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sábado, 3 de diciembre de 2016

Asociación libre

- Meu lado jamais será o do mais forte, meramente por ser mais forte. Meu lado será ao lado de quem quero estar.
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Não depender da benevolência de ninguém é liberdade.
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- Ah, essas pequenas vitórias cotidianas...
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- "Eles passarão... / Eu passarinho!"
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- Hoje vejo que só iniciei o processo de aprender a aprender viver o dia que conheci a periferia.
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lunes, 28 de marzo de 2016

Amor é síntese

Por favor, não me analise
Não fique procurando cada ponto fraco meu.
Se ninguém resiste a uma análise profunda,
Quanto mais eu...
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Ciumento, exigente, inseguro, carente
Todo cheio de marcas que a vida deixou
Vejo em cada grito de exigência
Um pedido de carência, um pedido de amor.

Amor é síntese
É uma integração de dados
Não há que tirar nem pôr
Não me corte em fatias
Ninguém consegue abraçar um pedaço
Me envolva todo em seus braços
E eu serei o perfeito amor.
Mário Quintana | "Amor é síntese".
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miércoles, 3 de febrero de 2016

Se o poeta falar num gato (todos os poemas são de amor)

Se o poeta falar num gato, numa flor,
num vento que anda por descampados e desvios
e nunca chegou à cidade…
se falar numa esquina mal e mal iluminada…
numa antiga sacada… num jogo de dominó…
se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade…
se falar na mão decepada no meio de uma escada
de caracol…
Se não falar em nada
e disser simplesmente tralalá… Que importa?
Todos os poemas são de amor!



Mario Quintana | "Se o poeta falar num gato (todos os poemas são de amor)".
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lunes, 14 de diciembre de 2015

Canção do amor imprevisto

Eu sou um homem fechado.
O mundo me tornou egoísta e mau.
E a minha poesia é um vício triste,
Desesperado e solitário
Que eu faço tudo por abafar.

Mas tu apareceste com a tua boca fresca de madrugada,
Com o teu passo leve,
Com esses teus cabelos…

E o homem taciturno ficou imóvel, sem compreender nada, numa alegria atônita…
A súbita, a dolorosa alegria de um espantalho inútil
Aonde viessem pousar os passarinhos.



Mario Quintana | "Canção do amor imprevisto".
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Canção para uma valsa lenta

Minha vida não foi um romance…
Nunca tive até hoje um segredo.
Se me amas, não digas, que morro
De surpresa… de encanto… de medo…


Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.


Minha vida não foi um romance…
Pobre vida… passou sem enredo…
Glória a ti que me enches a vida
De surpresa, de encanto, de medo!


Minha vida não foi um romance…
Ai de mim… Já se ia acabar!
Pobre vida que toda depende
De um sorriso… de um gesto… um olhar…



Mario Quintana | "Canção para uma valsa lenta".
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Do amoroso esquecimento

Eu agora, – que desfecho!
Já nem penso mais em ti…
Mas será que nunca deixo
De lembrar que te esqueci?



Mario Quintana | "Do amoroso esquecimento".
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